28/05/2021

De quanta luz azul precisamos? Como e quando devemos nos proteger?

Está surgindo um debate sobre os efeitos benéficos e prejudiciais da luz azul. De um lado, a luz azul pode ajudar a combater a depressão de inverno e a insônia. De outro, ela pode causar lesões permanentes no olho humano.
 

Qual é a questão com a luz azul?

E o que mudou no que diz respeito à luz artificial que usamos todos os dias?

Por que nossos organismos precisam dos efeitos biológicos desse comprimento de onda?

E como e quando devemos nos proteger contra os possíveis efeitos prejudiciais da luz azul?



Leia para obter mais informações sobre o que faz bem e o que faz mal em relação à luz azul.



Espectro visível

A luz que atinge e entra no olho humano é dividida em luz visível, incluindo comprimentos de onda de 380 a 780 nm, e luz não visível, que inclui luz no alcance ultravioleta (luz UV) e alcance infravermelho (luz IR).

Há algum tempo especialistas têm conhecimento que a luz UV pode danificar potencialmente o tecido biológico, como nossa pele e nossos olhos. É por isso que as pessoas normalmente tomam precauções para proteger-se do sol usando itens como protetor solar ou um par de óculos escuros. No entanto, a luz azul violeta visível também tem o potencial de causar danos aos nossos olhos. Embora a luz azul violeta tenha menos energia do que a luz ultravioleta, é quase inteiramente não filtrada ao passar pelo olho e atinge a retina.

Por outro lado, a luz ultravioleta é quase inteiramente absorvida pela parte frontal do olho e significantemente menos do que 5% dela alcança a retina. O componente azul da luz entre 380 e 500 nm também é conhecimento como luz visível de alta energia (HEV). Em particular, os comprimentos de onda azul violeta entre 380 nm e 440 nm são vistos como potencialmente prejudicial e têm sido implicados como uma das possíveis causas de fotorretinite, ou seja, dano à retina causado por luz incidente de alta energia.

 

Aspectos benéficos da luz azul

A luz faz mais do que apenas nos ajudar a enxergar, também é um importante meio de regular nossos ritmos biológicos e afeta nosso bem-estar geral. A luz influência se estamos ou não acordados, concentrados e produtivos e se nos sentimos energizados e saudáveis.

Estudos científicos confirmaram o efeito biológico da luz em nosso corpo. A luz ultravioleta, por exemplo, influencia a produção de vitaminas. A exposição à luz brilhante e, em particular, a parte de luz azul afeta nosso equilíbrio hormonal. Os hormônios no corpo regulam como a pessoa se sente e também seu ciclo de sono vigília. Na luz do dia, a parte da luz azul é relativamente alta, ao passo que é significantemente reduzida no período da noite.

Quando está claro lá fora, o corpo libera serotonina - também conhecido como "hormônio feliz" - e cortisol, o hormônio do estresse. Ambos nos fazem sentir despertos e ativos. Porém, a melatonina é considerada como hormônio do sono e faz com que nos sintamos cansados e nos faz dormir profundamente quando está escuro.

A luz, em particular a luz azul, que alcança a retina, também afeta nosso bem estar psicológico. É por isso que a terapia da luz é usada com sucesso para tratar a depressão de inverno e a insônia. Mas, como é frequentemente o caso, o ensinamento "tudo com moderação" ainda se aplica. A exposição a muita luz também carrega certos riscos e também pode ser prejudicial.


Efeitos prejudiciais da luz azul

Excesso de luz nas faixas ultravioleta e azul violeta pode causar lesões no olho humano. Além de causar inflamação dolorosa da conjuntiva e da córnea, ela pode produzir lesões no cristalino do olho (p. ex.: catarata) e, sobretudo, na retina (degeneração macular).

É por isso que é tão importante usar óculos de sol com 100% de proteção Ultra Violeta(UV400) sob o sol forte, especialmente em situações onde há muito ofuscamento, como na água ou em montanhas de neve.


O mundo moderno
Fontes de luz com alta proporção de luz azul

De diodos emissores de luz (LEDs) e lâmpadas de xênon às lâmpadas de baixo consumo e à radiação eletromagnética de telas, todas as “novas fontes de luz” criadas para melhorar e facilitar a nossa vida contêm uma proporção mais alta de luz azul do que as lâmpadas tradicionais. A composição diferente do espectro de luz significa que somos expostos a uma quantidade significativamente maior de luz azul do que éramos anteriormente. Isso pode surtir um efeito prejudicial sobre a nossa visão?

É importante lembrar, porém, de que passar uma hora ao ar livre em um dia nublado normal expõe os olhos a 30 vezes mais luz azul do que passar uma hora em um ambiente Inter Tightno, em frente a uma tela.
Lentes de óculos claras com filtro para luz azul

Faz sentido que as lentes de óculos claras não requeiram proteção UV se forem usadas principalmente em ambientes Inter Tightnos. Contudo, é possível obter o seu óculos com filtro de luz azul, como os da LP Vision.


Por que fazer isso?

A radiação de luz azul de fontes de luz ou telas pode irritar ou cansar os olhos de algumas pessoas. Um filtro azul pode dar mais nitidez à visão: os diversos comprimentos de luz visível são refratados pela córnea e pelo cristalino de maneiras ligeiramente diferentes, de modo que nem todos eles atingem o mesmo ponto focal na retina.

 

Lentes de óculos claras com filtro para luz azul

Algumas pessoas acreditam que fontes de luz com maior proporção de luz azul as deixa mais inquietas à noite. Em um quarto escuro, ou, em um ambiente externo, na hora do por do sol ou à noite, nossos olhos entram em um modo de visão diferente. Sob baixa luz, o olho humano passa da sensibilidade ao verde ao espectro de luz azul de alta energia. Isso significa que percebemos a luz azul mais intensamente, o que pode provocar a sensação de mais ofuscamento. Esse é um efeito conhecido pelos motoristas que se sentem cegados pelas luzes ofuscantes dos faróis de outros veículos, sobretudo os que utilizam as modernas luzes de xênon ou LED. Lentes de óculos claras com filtro para luz azul podem aumentar o conforto visual nessas situações.

Tablets, smartphones e outras telas digitais não estão mudando somente o espectro de luz a que estamos expostos – também estão mudando nosso comportamento visual. É importante reconhecer que estamos passando mais tempo olhando as coisas “de perto” do que fazíamos antes. Isso muitas vezes se deve ao brilho de fundo ser muito baixo. E até as crianças apresentam esse problema: a “miopia escolar” está relacionada ao aumento da propensão das crianças de ter miopia assim que entram na escola.
Como os serviços digitais estão mudando nossa visão

Se deixarmos de dedicar um tempo suficiente a olhar de longe, nossos olhos não terão muitas oportunidades de relaxar e nós essencialmente “desaprenderemos” a focar rapidamente a várias distâncias. Isso causa tensão digital nos olhos. Além disso, naturalmente piscamos menos quando estamos olhando fixamente para telas digitais e, com isso, o líquido lacrimal hidrata menos a córnea. Isso pode causar tensão e cansaço ocular. No pior caso, pode até comprometer a nossa visão.

Nossa dica: Recomendamos fazer um maior número de Inter Tightvalos para os olhos, olhando à distância com mais frequência – mesmo quando está trabalhando em seu notebook, tablet ou smartphone. E não se esqueça de expor seus olhos a um nível de brilho suficiente, sem deixar de protegê-los adequadamente contra o excesso de luz azul violeta.

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